quinta-feira, 26 de junho de 2014

L'ÉQUIPÉE DES FILLES DE PARIS


 
    Cinco belas garotas parisienses, apaixonadas por motos, aventura e pelo lifestyle do mundo vintage, resolvem filmar esse passeiozinho pelo Himalaya. Sobre nada mais, nada menos, do que umas Royal Enfields. Resultado: só máquinas por aqui...
 
 

quarta-feira, 25 de junho de 2014

SITUAÇÃO DIFICIL QUANDO SE DEPENDE DE UM MECÂNICO

 
Ultimamente tenho observado, principalmente com alguns amigos que dependeram de mecânicos para suas motos, o calvário que está sendo. Além de não serem fáceis de serem encontrados, parece que esta havendo um surto entre os mecânicos, quando a razão e a coerência deixaram de existir. Estão ocorrendo verdadeiros assaltos ao indefeso cidadão que depende deles, até mesmo para apertar um simples parafuso.
 
Claro, com o volume maior de motos de alta cilindrada no mercado, ha uma tendencia natural de aumentar a busca pelos profissionais. Estes por sua vez, criaram cifrões nos olhos, e cobram pela moto e não pelo trabalho.

Infelizmente, a diferença econômica entre os proprietarios, gerou um fator negativo, pois, com o "tipo" bem brasileiro, aquele que tem um poder aquisitivo maior, faz questão de jogar dinheiro fora, principalmente para "mostrar" que tem. Em contrapartida o menos favorecido, acaba tendo que arcar com o ônus do exibicionismo dos primeiros. Isso se reflete desde a venda de acessórios, até a prestação de serviço de mão de obra.

Situações absurdas estão acontecendo, chegando ao ponto de um amigo pagar 280 reais para trocar um pneu de sua moto. Sim, tirar um e colocar outro numa HD.
A justificativa do mecânico foi o trabalho que da, mas ora, se assim for então imagine a que preços chegariam os demais trabalhos de profissionais das mais diversas áreas.
No quesito peças e acessórios, médias de lucros em torno de 250 a 350 por cento, tornou-se normal. Qualquer barra de ferro, que tenha recebido um cromo por cima, passa de seus 10 ou 15 reais, para 350, 400 ou 500 reais.

Um coisa interessante, é que os mesmos que oneram a situação, os exibicionistas, são os que se mais se arvoram em criticar o comercio de peças roubadas. Ora, são eles quem criam a situação para que isso prolifere. Eles geram isso.

Se todos começassem a exigir uma cobrança justa, deixando de fazer o serviço ou de comprar a determinada peça, forçariamos o retorno aos padrões de uma normalidade aceitável.
Infelizmente o assalto que sofremos nos mecânicos e nas lojas de acessórios, tendem a aumentar, pois o maldito vicio do brasileiro de "levar vantagem em tudo", é um câncer incurável.
 
Por conta de alguns, todos pagamos, aliás, como várias outras coisas nesse brasilzão.
Orçamentos de mão de obra, chegam ao absurdo de custarem o equivalente a 30 ou 40 e até 50 por cento do valor da moto, como tenho visto recentemente, e muitas vezes por serviços nem tão confiáveis.
 
Dificil..cada vez mais dificil ser honesto nessa terra....
 
 
Texto: black horse brasil mc

quarta-feira, 18 de junho de 2014

E O GPS ?...

 
Sempre ficamos observando as historias de viagens, as fotos, os passeios do pessoal. Algumas narrativas e fotos, nos levam a viajar juntos com a descrição, outros nem tanto. E nessas "viagens" que fazemos através das narrativas, observamos o quanto tudo mudou...o quanto se perdeu do encanto de sair sem saber ao certo onde e quando parar.
 
Até hoje, em todas as nossas viagens, escolhemos apenas o ponto de partida. Nem mesmo a hora rígida, escolhemos, porque achamos que a própria espera dos demais, ja faz parte da diversão.... Gostamos de imaginar que a estrada é uma incógnita e o destino é apenas um detalhe insignificante. Gostamos de imaginar se teremos onde parar para almoçar, se só conseguiremos jantar ou se não conseguiremos fazer nenhuma refeição.
Gostamos de imaginar se teremos onde abastecer ou se ficaremos parados sem gasolina em algum lugar perdido no mapa.
Gostamos de imaginar se conseguiremos dormir em um hotel, um motel ou ainda, nessa época atual, em algum posto de gasolina no meio do nada.
Gostamos de imaginar que pararemos numa encruzilhada, e não teremos ninguém para perguntar para que lado vai para onde.
Gostamos de imaginar, se teremos um cobertor quente numa noite fria, ou se apenas teremos que nos contentar com nossas jaquetas. Isso faz com que para nós, a moto seja diferente, a viagem seja diferente, a vida seja diferente.
A falta de programação, a falta de horários, a falta de regras nos acompanha nesses 36 anos de clube e talvez seja por isso que continuamos , exatamente como sempre fomos...felizes sempre, conosco mesmos.
 
Texto: black horse brasil mc

segunda-feira, 9 de junho de 2014

AGORA É A ASINHA QUE FAZ SUCESSO

 
O cara compra um patch de asinha, gruda no colete e pronto, transforma-se no todo poderoso MOTOCICLISTA. Alguns podem até ter feito um, das dezenas de "cursos" para motociclistas, mas outros so mesmo compraram e colaram , aliás, não faz a menor diferença se fez curso ou comprou.. o diabo quando é bração é bração de qualquer jeito. Mas é impressionante como um patch muda a identidade do cara.
 
Isso me faz lembrar o médico recém formado, que até para dormir usa um pijama branco.. depois de 30 anos de profissão, não quer nem ver roupas brancas na sua frente.
O poder do patch é facilmente verificado, até na postura do vivente: apruma o corpo, empina o peito e espera os olhares de admiração. Se enche de regras, de correções e de normas e até acredita que é imortal, e para fazer exatamente oposição ao que é, adota a frase : moto é liberdade.....tsc,tsc,tsc...
pobre liberdade essa.....
 
 
Texto original: blackhorsebr.blogspot.com

segunda-feira, 2 de junho de 2014

A COISA ESTA FICANDO COMPLICADA...

 
primeiro, deixamos de usar coletes, porque passamos a sentir vergonha do que estávamos vendo acontecer, com grupinhos se formando, adotando um colete desenhado, servindo de arvore de natal, com nomes que nada queriam dizer, crianças e mulheres coletadas, brincando de motoclubes.
Depois foi a vez da caveira, que passou por uma "humanização" forjada por um certo site, e de sua definiçao original, inverteu para uma nova definição, absolutamente sem nenhuma conotação com o tradicional motociclismo.
E em breve, a possibilidade, de se aprovado, e não duvidamos que seja, termos que rodar mumificados sobre a moto, com um colete inflável, ( que aliás não foi aprovado em lugar nenhum do mundo), joelheira, luvas, etc,etc...
Não está dando mais mesmo..parece que realmente a era da moto , da liberdade e do motoqueiro vai mesmo chegar ao final.
Nós, não sentimos por nós, ja que tivemos a alegria de viver a época do motociclismo de fato mas, lamentamos pelos nossos filhos e netos, que jamais saberão o que é, estrada, moto e liberdade...