quinta-feira, 29 de novembro de 2012

VALE A PENA VER DE NOVO "O PRAZER"

Eu piloto puramente, e somente, porque é divertido.

Eu piloto porque eu desfruto da liberdade que sinto ao estar exposto aos elementos e da vulnerabilidade ao perigo que é intrínseca à pilotar.

Eu não piloto porque está na moda pilotar.

Eu piloto minha máquina, eu não a visto. Minha máquina não é um símbolo de status. Ela existe simplesmente para mim, e somente mim. Minha máquina não é um brinquedo. Ela é uma extensão do meu ser, e eu a tratarei de acordo, com o mesmo respeito que tenho por mim mesmo.

Eu me esforço para entender o funcionamento interno da minha máquina, do mais básico ao mais complexo. Eu vou aprender tudo que puder sobre minha máquina, de modo que eu não dependa de ninguém além de mim para sua saúde e bem-estar.

Eu me esforço para melhorar constantemente minha habilidade de controle sobre minha máquina. Eu vou aprender seus limites, e usar minha habilidade para me tornar um só com minha máquina, de modo que nós possamos manter um ao outro vivos. Eu sou o mestre, ela é o servente. Trabalhando juntos em harmonia, nós nos tornaremos um time invencível.

Eu não temo a morte. Eu farei, no entanto, tudo que for possível para evitar a morte prematura. Medo é o inimigo, não a morte. Medo na rodovia leva a morte, então eu não vou deixar que o medo me domine. Eu vou dominá-lo.

Minha máquina viverá mais que eu. Assim, ela é meu legado. Eu vou cuidar dela para que futuros motociclistas possam admirá-la, assim como eu a admirei, quem quer que eles sejam.

Eu não piloto para ganhar atenção, respeito, ou medo daqueles que não pilotam, e nem quero intimidá-los ou perturbá-los. Para aqueles que não me conhecem, tudo que eu desejo deles é que me ignorem. Para aqueles que desejam me conhecer, eu compartilharei com eles a verdade sobre mim, para que eles possam me entender e não temerem outros como eu.

Eu nunca serei o agressor na estrada. No entanto, se outros mexerem comigo, a agressão deles será lidada da maneira mais severa que eu puder infligir sobre eles.

Eu vou mostrar respeito para com outros motociclistas mais experientes ou sábios que eu. Eu vou aprender com eles tudo que eu puder.

Eu não vou mostrar desrespeito para com outros motociclistas menos experientes ou sábios que eu. Eu vou ensiná-los tudo que eu puder.

Será minha tarefa ensinar novos motociclistas, que assim desejarem, sobre o estilo de vida dos motociclistas, de forma que a raça continue. Eu vou instruí-los, assim como eu fui instruído por aqueles que vieram antes de mim. Eu vou preservar e honrar as tradições dos motociclistas que vieram antes de mim, e vou passá-las inalteradas adiante.

Eu não vou julgar outros motociclistas em sua escolha de máquina, sua aparência, ou sua profissão. Eu vou julgá-los apenas na maneira como eles se comportam como motociclistas. Eu tenho orgulho dos meus méritos como piloto, mas mesmo assim não vou me gabar dos mesmo para outros. Se eles perguntarem, eu vou compartilhá-los.

Eu vou estar preparado para ajudar qualquer outro motociclista que realmente necessite da minha ajuda. Eu nunca pedirei a outro motociclista que faça por mim algo que eu possa fazer por mim mesmo.

Eu não sou um motociclista de meio-período. Eu sou motociclista a qualquer hora ou lugar onde estiver. Eu tenho orgulho de ser motociclista, e eu não escondo meu estilo de vida de ninguém.

Eu piloto porque eu amo a liberdade, independência e o movimento do chão sob mim. Mas acima de tudo, eu piloto para melhor me entender, entender minha máquina, as terras por onde passo, e para encontrar outros motociclistas como eu.
 
 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

VALE A PENA VER DE NOVO "SEGUNDO ENCONTRO"

Olá amigos, dando continuidade nas vasculhadas da história de nossa inclusão no motociclismo, encontrei estas fotos do segundo encontro com agalera infelizmente muitos não estão mais compartilhando as estradas da vida conosco!

Dialogos


Pug e sua linda intruder
Cybelli e Juliana
Bruno, Washington e Pug
Opiniões em pauta para a nossa ida a Vitória no sábado.

Nosso comando Feminino Claro sem o André que saiu na foto das meninas, Juliana, Cybelli e Danielle aí ainda esta faltando a Alexsandra e a esposa do nosso amigo Pug

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ENTENDENDO A DIFERENÇA...



Estamos sempre frisando em nossas matérias, a questão do tradicionalismo dos Motoclubes e motoclubes, da filosofia do grupo, etc,etc, porém, o que sriam essas diferenças entre o tradicional e o não tradicional.
Vamos tentar abordar o assunto e procurar explicar quais e porque dessas diferenças. Hoje, basta digitar "Motoclube" no google, e temos uma vasta gama de informações, desde algumas sérias e corretas, até as mais deslavadas "invencionices", "criações" e "achismos" a respeito do tema. Infelizmente as ultimas proliferam com mais facilidade, pois vão de encontro ao que a maioria quer ler, ouvir e fazer.

Buscamos sempre respaldar nossos relatos em informações verídicas, muitas obtidas junto àqueles que fizeram a história que hoje seguimos, como forma de preservar o maximo que pudermos.
Começamos pelo período pré guerra, quando os poucos Motoclubes que haviam nos Estados Unidos se assemelhavam aos que surgiam nos varios países, cuja finalidade basica era associar membros para juntos percorrerem as estradas. Coletes ainda não eram a marca definida dos grupos, sendo que em alguns casos apenas um discreto brasão bordado numa blusa, bastava para indicar o grupo.
A mudança radical veio com o final da guerra e culminou com a invasão de Hollister ( ja narrada aqui no Blogger na materia anterior). Cerca de cinco meses após o evento, a filosofia até então existente, passou as er modificada, adaptada a nova realidade americana. Uma realidade em que os clubes tinham que viver na constante defensiva, e com isso veio o "fechamento" dos clubes. Unidos por afinidades, um após outro forma se reduzindo a grupos fechados, priorizando tão somente o bem estar de seus proprios membros.
Simultaneamente, aqui no Brasil, nada foi alterado. Os poucos clubes que haviam, davam continuidade as suas atividades da forma como sempre fizeram, priorizando a expansão de seus membros, a filantropia e as viagens. A violencia dos clubes americanos, passou a ser "mal vista", até por não saberem a necessidade dessa violencia, ou seja, era uma questão até mesmo de sobrevivencia. Era destruir para não ser destruído.

Tivemos no inicio do nosso clube (1977), um membro ( hoje ja em outro plano) que esteve presente no evento de Hollister, e que sempre nos contava : " - a partir de Hollister, ou matavamos ou eramos mortos". Com os clubes fechado em torno de seus membros apenas, cada um foi desenvolvendo seus proprios meios de garantir a segurança e a confiabilidade dos que chegavam, e assim desenvolveu-se a mais séria e severa ação de um Motoclube, que é o Juramento, aqui mais conhecida como Batismo.
Aí mais uma diferença, aqui o "batismo" de um novo membro, sempre foi apenas mais um momento para festa e assim continua, enquanto nos estados Unidos tornou-se o momento mais importante da vida do membro. Uma falha nesse momento e pode-se colocar um clube a perder.
A ritualistica desenvolvida em cada clube somente é conhecida de seus membros e jamais é passada para fora, e muitos clubes, colocam essas ritualisticas em seus brasões ou patchs, somente interpretada pelos clubes irmãos.

Retornando no tempo, percebe-se que a mudança que surgiu após Hollister, deu origem aos grupos que se seguiram, adpatando o que havia à nova filosofia de sobrevivencia, mantendo as tradições existente e sendo ao mesmo tempo o inicio de novas tradições, que seguimos até os dias atuais. A importancia e o respeito ao Brasão, era tão grande que o simples fato de um membro de outro clube, dar um tapa nas costas, batendo em cima do brasão, equivalia a condenação a morte. Da mesma forma que um membro "perder" o colete, equivalia a declaração de guerra contra o clube. Não se permite absolutamente nada preso a um colete que não sejam as insignias do clube. Para nós um colete significa uma bandeira e uma bandeira não pode ser alterada ou modificada. A propria bandeira que identifica um clube, jamais pode ser tocada por outro clube, salvo, com a permissão deste, permissão essa, dada apenas aos considerados clubes irmãos.

Um novo clube surge a partir de um clube padrinho. Normalmente apadrinha-se membros que manifestam desejo de fundar um novo clube ou amigos os quais consideramos "irmãos" e deposita-se a confiança que deposita-se nos nossos irmãos de clube. Não existe Motoclube sem padrinho.
Pois bem, tudo isso que narramos acontecia nos Estados Unidos, enquanto aqui no Brasil, começava a proliferação dos clubes mas nenhum com caracteristicas de Motoclubes e menos ainda com caracteristicas de "tradição". Dentro de uma outra realidade, os clubes brasileiros eram mais associações que Motoclubes. Assim como até hoje, estão muito mais para associações com objetivos variados que vão desde a filantropia, sociabilização, turismo, etc, menos Motoclube.
Óbvio que a ideia é boa, e é voltada a realidade brasileira, porem, talvez a falha tenha sido em adotar o termo "Motoclube". Talvez se aplicasse melhor "Motogrupo".
Apesar de serem fatos recentes, ja causa confusão àqueles que de fora vêem, pois aparentemente todos que usam um colete são iguais.
Hoje vemos coletes que mal se consegue saber o nome do grupo, tal o numero de coisas nele pregado. Coisa inadmíssivel a quem respeita um brasão como nos Motoclubes tradicionais.
Um detalhe é que atualmente não é só aqui no Brasil que essas diferenças acontecem. É praticamente no mundo todo, onde os dois braços foram seguidos: os da tradição e os novos conceitos.
Procuram mudar as simbologias dos MCs, atribuindo novas interpretações as figuras da Aguia, da Caveira, da Cruz de Malta, e de outras.
É claro que cada um pode interpretar como quiser, mas não difundir sua interpretação pessoal, comos endo de uma história inteira.
A própria forma de tratamento foi banalizada, de sorte que ao chegar em um grupo, o que mais se ouve é a palavra " irmão"...ora, não temos "irmãos" desonhecidos. Temos sim, aqueles que o provaram ser, e fazem parte de nosso clube ou, aqueles clubes cuja filosofia se identificam.
Ha muita diferença entre um Motoclube e um motoclube, mas a maior delas não está visivel. Muito alem do colete fantasiado, muito alem do tratamento, muito alem do tipo de moto, muito alem da forma de se comportar, esta a filosofia do Clube, é essa só quem esta dentro sabe o porque dessa diferença.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

VALE A PENA VER DE NOVO "O PRIMEIRO ENCONTRO"

Caros amigos, a algum tempo comecei a vasculhar os arquivos e encontrei várias histórias,curiosidades, fotos e ensinamentos, ondecomecei a partilhar com todos em 2009 depois de ingressar no mundo motociclistico, e depois de alguns anos muitos se foram por diversos motivos e muitos chegaram por um motivo "viver o que vivemos até hoje". A grande maioria dos irmãos e amigos que partilham do mesmo ideal comigo e com meu MC não me conhece bem, não sabe de onde viemos, não sabe nossas origens e o que pouco sabem acaba se tornando mito ou folclore pros mais novos, não que esteja velho junto aos antigos do meu MC, mais os mais novos acabam aprendendo na base do ferro e fogo, então leiam e aprendam direitinho quem somos de onde somos e porque estamos aqui!

A origem!

muito legal o primeiro encontro, o local bem movimentado.



Contamos com a presença dos amigos Wilk, Danielle e seu namorado Eliel, Cleyton e sua noiva Juliana.

Primeiro encontro em Recife no posto Shell da Av. Conde da Boa Vista dia 27 de novembro de 2009.
Antes só nos conheciamos através da internet, depois trocamos telefones e trocamos algumas conversas e então resolvermos marcar num domingo de tardezinha na praça do Arsenal, onde nos desencontramos e só Wilk compareceu, mais não desanimou e logo depois conseguimos nos encontrar no antigo posto onde o Twister MC se encontrava, trocamos ideias e vimos que nossos ideais eram os mesmos, e a história seguiu seu curso assim como o rio corre pro mar!