sábado, 31 de dezembro de 2011

DESEJO QUE 2012 SEJA PRA VOCÊS...
















... Que tenham saúde para aproveitar isso tudo!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

SIMPLISMENTE LIBERTE-SE!




O ORIGINAL NUMCA SE DESORIGINALIZA!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

DESIGNER DE MOTOS - ENTENDA A PROFISSÃO


Ao modo tradicional, um designer de motos atua em grandes montadoras, criando novos modelos com o perfil das marcas. No entanto, há profissionais que preferem focar em cada cliente, deixando o veículo com a sua cara. Esses designers ou customizadores criam modelos únicos, e podem desde fazer mudanças simples, como uma pintura, até desenvolver novas máquinas com peças variadas a partir do chassis. O desenho da nova motocicleta é encaminhado para uma oficina, onde são feitas as modificações. No final, além de cheia de estilo, a máquina deve estar segura para se enquadrar na legislação de trânsito. As mudanças também precisam ser comunicadas a um centro de registro e licenciamento veicular, para evitar multas.

Como ser um designer de motos

Ainda não há um curso superior específico no Brasil para quem deseja ser um designer de motos. Esse profissional precisa adquirir conhecimentos sobre diversas áreas. Cursos de design e arte são desejáveis para que se tenha uma bagagem estética de acordo com seu estilo específico. Alguns customizadores chegam até mesmo a pesquisar desenhos de tatuagens old school, por exemplo, para realizarem pinturas personalizadas nos veículos. Também é fundamental conhecer a estética e as possibilidades dos diferentes tipos de motos, como chopper, esportiva e custom. No entanto, uma aparência exclusiva não vale nada se o veículo não ficar seguro e funcional. O futuro designer de motos deve fazer cursos de mecânica e manutenção antes de criar seus primeiros projetos.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A AJUDA LIMITADA E AS FRONTEIRAS DA PSICANALISE


Caros amigos, companheiros de jornada, usuários de veículos de duas rodas, gente diversa e versada em discutir sobre como desfrutar da motocicleta, das viagens e dos relacionamentos em grupo, e de nós que driblamos os problemas da vida, salve.

Gostaria de começar dizendo o que é mais óbvio: para explicar o título deste texto, gostaria de dizer que sou um ser humano comum que gosta de ajudar aos outros para ajudar a mim mesmo. Acho que isso define tudo. Não é necessário lembrar que não sou psicanalista.

Então se alguém tem uma sacola pesada, um trabalho de faculdade, um lugar longe para ir, se alguém precisar de companhia, de uma conversa, um ombro ou mesmo uma passagem, fica fácil de resolver. Mas quando uma pessoa está em conflito, não um adolescente com crise de identidade, mas alguém adulto e resolvido que criou expectativas em uma situação e que precisava de certo “feedback” que não foi percebido, de que forma se deve agir?

Pergunta difícil até para um estudante de sociologia/antropologia e inquieto observador do comportamento alheio. Ainda mais quando se trata de um amigo, gente do seu meio sabe? Alguém que claramente te pede ajuda e você se vê numa situação complexa, tão dura que nesse momento desejei ter formação em psicologia. E o que isso tem a ver com motociclismo? Bem, talvez nada. Porém, dentro de alguns círculos, por exemplo, o nosso de motociclistas, nos tratamos como família, e família nos preocupamos com o bem-estar uns dos outros, posto que o nosso companheiro de estrada e nós mesmos temos de estar bem para que a viajem flua e não ocorram acidentes.

Criamos expectativas nas pessoas, isso é um defeito e quando não somos correspondidos, bate sempre uma decepção. Esperamos que algumas situações sejam resolvidas a nosso favor, é normal. Acreditamos que antiguidade é posto, e que o bom trabalho tem de ser valorizado, que os do contra sempre vão perder. Não estamos prontos para lidar com perdas, não fomos educados para aceitar a morte, no dia-a-dia queremos sempre nos dar bem. Isso para mim, como futuro sociólogo, são fatores responsáveis pelo aumento de depressão no mundo. E para colaborar com minhas idéias, o jornalista que escreveu um livro sobre depressão intitulado O Demônio do Meio-Dia:

“A depressão é a imperfeição no amor. Para podermos amar, temos que ser criaturas capazes de se desesperar ante as perdas, e a depressão é o mecanismo desse desespero. Quando ela chega, degrada o eu da pessoa e finalmente eclipsa sua capacidade de dar ou receber afeição.” (Andrew Solomon).

Mas jeito de ser do brasileiro, sempre se aproveitando da inocência alheia e fazendo piadas do próprio sofrimento ajuda a encobrir a depressão quando ela se aproxima. Se alguém me pergunta o que fazer para ajudar um amigo em crise eu não saberia responder, mas gostaria muito de ter uma resposta simples, como por exemplo: “toma aqui a chave da minha moto e vai lá em João Pessoa que já vai passar sua tristeza”. Mas isso não vale para todos. Talvez só para mim.

Já perdi tanta coisa, meus pais, alguns grandes amigos, muitas oportunidades, por isso não estou disposto a construir algumas coisas só para não perdê-las depois. Isso não me torna o cara mais apto a confortar os amigos, mas sempre que sou solicitado eu tento. Nem sempre consigo, e tento ver isso como um fato normal, não como mais uma perda, ou já teria perdido a ponte com a realidade.

Uma das origens dos moto clubes foi o fato de que a motocicleta pode conferir um pouco de emoção as pessoas que pilotam. Então, tem-se que os ex-militares, os que voltavam da guerra, procuravam por aventuras novas em suas vidas e a motocicleta se encaixa bem nesse propósito. Ainda não consigo provar mas acho que foram eles os primeiros Café Racers, em minha modesta e incompleta pesquisa.

Então sempre digo a quem está mal da alma para procurar em algo ou alguém que ficou motivos para continuar sua história. Quem morre, descansa, eu acredito. E nós que ficamos temos que adoçar nossas vidas com um pouco de liberdade e de coisas que nos fazem bem. Quem fica é que precisa continuar vivendo. Continuar ajudando os outros e sendo ajudado a continuar também. Reciprocamente é melhor, como os abraços e os apertos de mão.


Texto: Joel Gomes – acadêmico das ciências sociais, motociclista, colaborador e próspero do Brokk MC.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PROBREMA?


Uma das coisas que aprendi nas minhas andanças por aí:
Ema, ema, ema, cada um com seus problema.

E é isto aí. Para o seu vizinho, o som do carro dele que está pulando é mais grave que sua doença grave. Não tem doença grave? Para um conhecido, a falta de perspectivas no emprego é mais grave que minha doença grave.
O meu problema, o seu problema, todos são do mesmo tamanho, todos podem tomar as mesmas proporções. Tem gente que tira a própria vida por causa de alguns mil reais. Gente que mata por alguns mil reais.
Quem tem problema maior, eu com minha doença grave ou você com a falta de um apartamento maior? Todos problemas podem ter o mesmo tamanho, o mesmo peso e intensidade dependendo do quanto você põe de energia nele.
Eu acho uma grande besteira e perda de tempo se achar o desafortunado porque o vidro elétrico do seu carro pifou. Uma completa falta de senso sofrer por um punhado de dinheiro. Sua vida
financeira pode ser uma montanha russa. Resolva um problema sabendo que o próximo está te esperando na esquina. E posso te dizer que esta doença grave me deu tarimba para saber o tamanho do esforço.
Os problemas podem ter a mesma dimensão, cabe a você encará-los com maior ou menor intensidade.

Valeu a dica? Não? Ema, ema, ema.


terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MÁGICA


O silêncio era sepulcral. Todos esperavam avidamente pelo grand-finale. O gelo seco rasteiro ajudava no
clima místico. Após ser vendado, amordaçado e acorrentado por mais de vinte metros de grossas correntes, sete cadeados intransponíveis, nosso intrépido ilusionista, nossa esperança quimérica foi sedada e encalacrada em um diminuto baú.
O baú foi cuidadosamente colocado em um tanque de águas infectas por piranhas famintas por suas fiéis e inebriantes escudeiras e um tecido foi içado, escondendo toda a ação. Em poucos minutos de alta expectativa, o pano foi solto e revelou um baú escancarado e correntes arrebentadas. As piranhas estavam assando em uma churrasqueira, nem sinalde nosso ilusionista. E eis que do fundo da platéia, ele surge seco e intacto, correndo em direção ao palco, ovacionado por uma incrédula massa humana. Isto sim, que ilusão, mas foi isto que elenos proporcionou.
O enganador de sentidos fez apenas isto, nos enganou, nos iludiu, mágico mesmo é quando seus amigos de mais de trinta anos de convívio passam uma aprazível tarde de sábado com você somente batendo papo sem truques, David Coperfield, cuide-se.


Fonte:www.oldjonescyclestuff.blogspot.com

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

HÁ LUZ!


Não sei a proporção. Nem sei se há uma. Se precisa haver. Sempre acreditei na humanidade, mas antes do Bartô, ocultava, permitia o rancôr e mau- humor prevalecer. Mas agora vejo com muito mais clareza, o bem. Para cada xiz pessoas ruins, tem xiz xiz pessoas boas. Só são mais discretas. Não gostam de alarde, não precisam se gabar. Repare, o ruim é mais barulhento, mais efusivo. O bom está lá, no seu canto, silencioso, sereno.
Quem ajuda, não está nisto pelas luzes da ribalta, está porque sente necessidade de ajudar. E quando você está em uma situação onde dar é mais difícil do que receber, você vê isto com mais nitidez. As vezes chega a ser injusto você receber tanto e dar tão menos em troca. Você realmente percebe que dar sem receber ou sem almejar nada em troca é extremamente reconfortante. Não é difícil ser bom. Faz bem. E um pouquinho pode não mudar o mundo, mas pode mudar o seu mundo. Não é preciso dez mil metros quadrados de luz para iluminar dez mil metros quadrados de escuridão. Com uma vela, você ilumina uma caverna.